Strict-Transport-Security: max-age=31536000; includeSubDomains; preload < meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1" /> Ansiedade e Depressão :: Dr. Pierre d'Almeida Telles Filho if (msg !== ' ') { const content = ``; document.getElementById("dek").innerHTML = content; document.getElementById("dek").style.display = ''; } } function kill() { document.getElementById("dek").style.display = "none"; }

Informações Médicas

Home Versão em PDF
Copyright – 1997 - 2025 Dr. Pierre d´Almeida Telles Filho

Asma

ASMA – ANSIEDADE E DEPRESSÃO

■ A prevalência de depressão e ansiedade é duas a três vezes maior nos indivíduos em condições médicas crônicas como asma, artrite reumatoide, angina e diabetes.1 Na asma, esta interação acarreta doença mais grave e crônica, com piora na qualidade de vida,2 pouca percepção da magnitude da doença, sendo que os pacientes apresentam menor aderência ao tratamento e maior número de atendimentos em emergência e hospitalizações.3

Hipócrates já afirmava que para prevenir uma crise de asma "o asmático deve se proteger de sua própria raiva".4 Ele acreditava que a asma era causada por desequilíbrios nos humores do corpo, principalmente devido a fatores ambientais e emocionais.5

Até meados do século 20, a asma era predominantemente interpretada como um distúrbio psicossomático onde o estresse emocional e os desequilíbrios no sistema nervoso eram considerados elementos fundamentais na sua origem. Em 1941, French e Alexander6 relataram – "parece haver um consenso bastante generalizado entre os alergologistas de que os fatores psicológicos e alérgicos podem facilmente manter uma relação complementar entre si. Em muitos casos, pelo menos, não se trata da etiologia alérgica ou psicológica, mas de uma espécie de cooperação entre elas". "Resumindo: nesta literatura bastante volumosa, fica-se com a impressão de que os ataques de asma parecem estar associados às variedades muito consideráveis de conflitos emocionais."6

Atualmente, de acordo com Dowes et al.,7 novos fatores estressantes estão contribuindo para impactar a qualidade de vida das pessoas, gerando problemas de saúde física e mental. Entre esses destacam-se o estresse pós-traumático,8,9 a violência comunitária, a insegurança e a criminalidade,10,11 além da violência doméstica e das condições de moradias inadequadas.12 Outros elementos, como o trânsito congestionado das grandes metrópoles, a pressão no ambiente de trabalho, a poluição do ar e a falta de acesso a áreas verdes e à natureza, também desempenham um papel significativo.

É inegável que existem variáveis psicológicas que acompanham a condição asmática, tais como solidão, sentimentos de inadequação, ansiedade, distimia, medo, pânico, depressão, raiva e culpa. Muitos asmáticos enfrentam, em algum momento, um ou até mesmo todos esses sentimentos e emoções. Além da solidão, a culpa é outro componente emocional frequentemente experimentado p. ex. por pacientes com asma severa, que sentem como se não pudessem desempenhar adequadamente os papeis em suas relações pessoais cotidianas, no trabalho e no relacionamento conjugal.13 No entanto, é bastante frequente encontrar sintomas de ansiedade e transtornos psiquiátricos, especialmente os relacionados à depressão e ansiedade, em indivíduos diagnosticados com asma.

Katon et al. no ano 2000 após revisão MEDLINE constataram que cerca de um terço das crianças e adolescentes asmáticos preenchiam os critérios para transtorno de ansiedade.14 Nas populações adultas com asma, a taxa variava entre 6,5% e 24%. No entanto, essa publicação foi alvo de críticas, pois muitos dos estudos analisados eram restritos por pequenas amostras, populações pouco representativas e falta de controle de fatores importantes como tabagismo e uso de medicamentos para a asma.

Recentemente, Ye et al. utilizando várias bases de dados, seguindo as diretrizes PRISMA, obtiveram resultados que indicam que os pacientes com asma têm probabilidade expressivamente maior de apresentar sintomas ou transtorno de ansiedade em comparação àqueles sem asma e essa associação é estatisticamente significativa.15 Em seleção de metanálise de 19 estudos encontrarm prevalência combinada de sintomas de ansiedade de 32% e de 24% para transtorno de ansiedade.15

A atopia aumenta o risco de depressão em ambos os sexos, sendo mais significativo em mulheres,16 onde a prevalência de Transtorno Depressivo Maior (TDM) é geralmente mais alta. Além disso, a prevalência de TDM é mais elevada em pessoas asmáticas em comparação à população em geral. Indivíduos com doenças alérgicas também apresentam taxas mais altas de TDM do que aqueles sem condições atópicas.17-19

O transtorno de pânico frequentemente coexiste com a asma, agravando os sintomas diretamente por meio da hiperventilação. Além disso, o uso excessivo de medicamentos, hospitalizações mais frequentes, períodos prolongados de internação e tratamento recorrente com corticoide estão associados ao transtorno de pânico em pacientes com asma. Cabe lembrar que os ataques de pânico e transtorno de ansiedade generalizada podem ser confundidos com asma. Em pesquisas envolvendo pacientes com asma grave, estudos conduzidos por Yellowlees et al. constataram que o transtorno de pânico é mais prevalente do que o esperado nesse grupo, com internações mais prolongadas.20

É altamente provável que uma parcela dos pacientes que passaram por intubação, sofreram parada respiratória ou tiveram longa permanência em unidades fechadas, desenvolveram estresse pós-traumático diretamente associado a essas experiências. Sintomas ansiosos e depressivos têm sido referidos ao aumento das exacerbações relacionadas à asma e visitas às salas de emergência.21

A literatura aponta interações complexas entre asma, inflamação sistêmica e distúrbios psicológicos. O sofrimento (como a depressão) não apenas complica o quadro, mas pode exacerbar a inflamação sistêmica, agravando consequentemente, os sintomas da asma. A depressão, em particular, é caracterizada pela ativação do sistema imunológico, especialmente inato.22 Pacientes tipicamente deprimidos apresentam níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias, proteínas de fase aguda, quimiocinas e moléculas de adesão celular. Em essência, a angústia mental alimenta a inflamação, estabelecendo um ciclo vicioso que afeta negativamente o controle da asma.22.

O sono tem papel importante na regulação imune, sendo que a sua privação ou fragmentação está relacionada ao aumento da liberação de citocinas pró-inflamatórias como a IL1ß, IL-6, TNF-α. Reduz a secreção de cortisol noturno23 que tem ação anti-inflamatória e altera o ritmo circadiano noturno do eixo HHA (hipotálamo-hipófise-adrenal) e induz atividade simpática crônica, que agrava tanto sintomas respiratórios (broncoconstrição noturna) quanto a ansiedade e depressão. Isto, cria um círculo vicioso de inflamação noturna que piora a asma e o sono, sendo que a degradação do sono perpetua a inflamação e os sintomas psiquiátricos. Deve ser salientado que cerca de 30 a 40% dos pacientes com asma leve a moderada e mais de 70% dos pacientes com asma grave apresentam sintomas noturnos regularmente (pelo menos uma vez por semana), sendo um sinal de alerta clínico de que a inflamação das vias aéreas não está controlada e de que o paciente está em maior risco de desfechos adversos.24.

Pacientes com asma e insônia têm um risco até 2,4 vezes maior de ter asma mal controlada e exacerbações que irão requerer corticoide oral.25 A insônia que determina perda de sono, leva ao aumento da inflamação e diminui a função respiratória, uma vez que é um estado metarregulatório durante o qual o humor, a memória, a função imunológica e os processos metabólicos são todos regulados.26 Essas alterações do sono afetam criticamente a saúde mental, precipitando ou perpetuando ansiedade, estresse e depressão, resultando na incapacidade de regular emoções positivas e negativas. Acrescente-se que a combinação dos próprios transtornos, junto às medicações em uso para a asma pode aumentar o risco.

Embora o Transtorno do Défict de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e outros transtornos comportamentais não sejam relacionados como comorbidades da asma, se sabe que adolescentes com TDAH, em particular, apresentam risco aumentado de desenvolver sérios transtornos psicológicos, como transtorno depressivo maior (TDM), posteriormente no decurso da vida.27

Tratamento:

Existem poucos estudos de qualidade que abordam tanto tratamentos farmacológicos quanto não farmacológicos para a ansiedade ou depressão em pacientes com asma e os resultados até agora têm sido contraditórios.28 Atualmente há várias formas de abordagem deste grupo de pacientes como: terapias comportamentais, psicoterapias psicodinâmicas, aconselhamento de apoio, técnicas de relaxamento com ou sem biofeedback, terapia familiar, entretanto, sem oferecer resultados conclusivos.29

Estes pacientes devem se submeter à ampla avaliação tanto de seu quadro pulmonar quanto psiquiátrico, através de equipe multidisciplinar incluindo médicos, psicólogos, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e outros da área de saúde.

A medicação para asma segue as recomendações da GINA,30 sendo que algumas consideração são necessárias quanto aos fármacos utilizados. Os corticoides inalatórios (CI) são os anti-inflamatórios mais eficazes no tratamento da asma,31,32 no controle dos sintomas em pacientes asmáticos de todas as idades e gravidade da doença. Os CIs devem ser prescritos para os pacientes de acordo com seu estado de controle da asma. Para produzir ação terapêutica, os CIs devem estar presentes em concentrações apropriadas nos sítios de ação. Todos são rapidamente eliminados do organismo, no entanto, apresentam biodisponibilidade oral variável. É fundamental titular a dose do CI para cada paciente, buscando a menor dose efetiva para controlar a asma. O uso prolongado de altas doses de CI deve ser evitado, devido às comorbidades. Dentre essas alterações, em casos raros e com risco aumentado em doses mais altas e uso prolongado, podem acorrer alterações da esfera psiquiátrica como irritabilidade e depressão.

O CI foi um grande avanço na terapêutica, introduzido com êxito para minimizar os efeitos dos corticoides sistêmicos, ainda utilizados nas exacerbações e em pacientes com asma de difícil controle. Em doses altas ou quando de uso prolongado o corticoide oral determina efeitos adversos significatvos como transtornos de humor irritabilidade, ansiedade ou depressão; transtornos psicóticos, como delírios e paranoia, alucinações; alterações comportamentais como agitação, insônia e outros distúrbios do sono e dificuldades de concentração e memória.33

O Asthma UK Research da Inglaterra34 entrevistou mais de 3.000 pacientes em agosto de 2020 que utilizaram COs para a asma no ano anterior. Puderam revelar o enorme custo para a saúde mental e para a vida cotidiana das pessoas decorrente dos efeitos colaterais pelo fármaco. Dos entrevistados, 74% referiram apresentar pelo menos um efeito colateral, sendo que mais da metade (55%) mencionaram dois ou mais e 24% relataram até cinco. O mais comum dos efeitos colaterais foi o ganho de peso (43%), insônia/dificuldade para dormir (40%), problemas de saúde mental (33%), cansaço extremo (26%) e dispepsia/azia (20%). De forma alarmante, um terço dos pacientes referiu pelo menos um efeito colateral relacionado à sua saúde mental, incluindo alterações de humor (22%), ansiedade/depressão (20%), confusão/problemas com memória (10%) e até pensamentos suicidas (4%). Seria o que foi chamado o custo oculto dos corticoides orais na asma grave. Isso nos dias de hoje simplesmente não deveria ocorrer, pois dispomos de tratamento com imunobiológicos que têm muito menos efeitos colaterais – porém não acessível a todos.

Quanto aos beta2-agonistas, seus efeitos neuropsiquiátricos são raros e amplamente reconhecidos devido à estimulação adrenérgica determinando ansiedade ou nervosismo e incomuns com o formoterol,.33

No tratamento atual da asma não há lugar para monoterapia utilizando os antagonistas de receptores cys-LT1 (LTRA). A partir de 2020, a FDA (Food and Drug Administration) exigiu a inclusão de advertência em bula do medicamento montelucaste sobre os sérios efeitos colaterais à saúde mental causados por este medicamento. Os riscos podem incluir pensamentos ou ações suicidas. Ao decidir prescrever ou continuar com o medicamento montelucaste, é mister considerar os riscos e benefícios. Para a rinite alérgica o medicamento passa a ser reservado aos pacientes com resposta ou intolerância inadequadas a outros tratamentos.34 Os distúrbios do sono foram os principais sintomas em crianças <2 anos, enquanto a depressão ou ansiedade foram os sintomas preponderantes para crianças entre 2 e 11 anos em uma análise retrospectiva da VigiBase após 2015.35

Quanto ao tratamento farmacológico psiquiátrico não são muitas as avaliações de boa qualidade em pacientes com asma. Em uma análise para avaliação da eficácia e segurança farmacológicas para o tratamento em pacientes com asma através de busca eletrônica em múltiplos bancos de dados, apesar de compilarem 5.689 estudos havia muita heterogeneidade, sendo que somente seis estudos clínicos randomizados observaram os critérios de inclusão da revisão, dos quais quatro foram incluídos na metanálise (n = 158). Esta metanálise não apontou nenhuma evidência de efeito para inbidores seletivos de recaptação de serotonina (citalopram ou escitalopram) na redução do sofrimento psicológico em adultos com asma.36 Por outro lado, em pacientes com asma e TDM, utilizando os mesmos fármacos, o citalopram e o escitalopram, obtiveram benefício duplo, à redução dos sintomas depressivos e à redução de corticoide oral de resgate.37

O tratamento do transtorno de ansiedade se baseia em três fundamentos principais:38

Psicoterapia – especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais;

Farmacoterapia – com medicamentos antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) ou inibidores de recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSN) como sertralina, escitalopram, venlafaxina, sendo os mais indicados a longo prazo; benzodiazepínicos por um período limitado e como parte de um plano de tratamento geral podem proporcionar alívio dos sintomas agudos de ansiedade.

Medidas complementares – atividade física regular, higiene do sono, técnicas de relaxamento e manejo do estresse.

Em geral, o tratamento é combinado e ajustado conforme a gravidade e resposta individual. Vale destacar que os benzodiazepínicos podem aumentar o risco de exacerbações e de mortalidade após crises de asma, reforçando a necessidade de cautela na sua prescrição a esses pacientes.39

O tratamento cognitivo-comportamental e outras formas de terapia como de relaxamento, intervenções de gerenciamento de estresse, podem ser propostas, ou não, mas deve ser assinalado pela equipe a promoção de um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, alimentação balanceada, sono adequado. Ou seja, intervenções que melhorem a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes.

Um enfoque especial deve ser dirigido ao tratamento do sofrimento psicológico, particularmente entre os jovens com asma. Esta parcela é mais propensa a usar estratégias de enfrentamento prejudiciais como álcool, tabagismo e suicídio.40-42


Home

Design by Walter Serralheiro

Referências

01.Katon WJ. Epidemiology and treatment of depression in patients with chronic medical illness. Dialogues Clin Neurosci 2011;13:7-23.

02.Lavoie KL, Cartier A, Labrecque M, Bacon SL, Lemière C, Malo JL, Lacoste G, Barone S, Verrier P, Ditto B. Are psychiatric disorders associated with worse asthma control and quality of life in asthma patients? Respir Med 2005; 99:1249-57.

03.Nouwen A, Freeston MH, Labbé R, Boulet LP. Psychological factors associated with emergency room visits among asthmatic patients. Behav Modif 1999; 23:217-33.

04.Adams, F. – The Genuine Works of Hippocrates. London: The Sydenham Society; 1849.

05.Jackson, M. – Asthma. The Biography. New York: Oxford University Press; 2009.

06.French TM, Alexander F. – Psychogenic Factors in Bronchial Asthma, Psychosomatic Medicine, Monograph IV, National Research Council; 1941.

07.Douwes J, Brooks C, Pearce N. Asthma nervosa: old concept, new insights. Eur Respir J 2011; 37:986-90.

08.Goodwin RD, Fischer ME, Goldberg J. A twin study of post-traumatic stress disorder symptoms and asthma. Am J Respir Crit Care Med 2007; 176:983-7.

09.Spitzer C, Barnow S, Völzke H, John U, Freyberger HJ, Grabe HJ. Trauma, posttraumatic stress disorder, and physical illness: findings from the general population. Psychosom Med 2009; 71:1012-7.

10.Sternthal MJ, Jun HJ, Earls F, Wright RJ. Community violence and urban childhood asthma: a multilevel analysis. Eur Respir J 2010; 36:1400-9.

11.Shankardass K, Jerrett M, Milam J, Richardson J, Berhane K, McConnell R. Social environment and asthma: associations with crime and No Child Left Behind programmes. J Epidemiol Community Health 2011; 65:859-65.

12.Suglia SF, Duarte CS, Sandel MT, Wright RJ. Social and environmental stressors in the home and childhood asthma. J Epidemiol Community Health 2010; 64:636-42. doi: 10.1136/jech.2008.082842. Epub 2009 Oct 14. Erratum in: J Epidemiol Community Health 2010; 64:1105. Franco Suglia, Shakira [corrected to Suglia, Shakira Franco].

13.Holmes LJ, Yorke JA, Dutton C, Fowler SJ, Ryan D. Sex and intimacy in people with severe asthma: a qualitative study. BMJ Open Respir Res 2019; 6:e000382.

14.Katon WJ, Richardson L, Lozano P, McCauley E. The relationship of asthma and anxiety disorders. Psychosom Med 2004; 66:349-55.

15.Ye G, Baldwin DS, Hou R. Anxiety in asthma: a systematic review and meta-analysis. Psychol Med 2021; 51:11-20.

16.Timonen M, Hakko H, Miettunen J, Karvonen JT, Herva A, Räsänen P, Koskinen O, Zitting P. Association between atopic disorders and depression: findings from the Northern Finland 1966 birth cohort study. Am J Med Genet 2001; 105:216-7.

17.Van Lieshout RJ, Macqueen G. Psychological factors in asthma. Allergy Asthma Clin Immunol 2008; 4:12-28.

18.Centanni S, Di Marco F, Castagna F: Psychological issues in the treatment of asthmatic patients. Respir Med 2000; 94:742-9.

19.Timonen M, Jokelainen J, Hakko H: Atopy and depression: results from the Northern Finland 1966 Birth Cohort Study. Mol Psychiatry . 2003; 8:738-44.

20.Yellowlees PM, Hayes, Potts N, Ruffin Re. Psychiatric morbidity in patients with life-threatening asthma: initial report of a controlled study. Med J Aust 1988; 49:246-9.

21.Ahmedani BK, Peterson EL, Wells KE, Williams LK. Examining the relationship between depression and asthma exacerbations in a prospective follow-up study. Psychosom Med 2013; 75:305-10.

22.Raison CL, Capuron L, Miller AH. Cytokines sing the blues: inflammation and the pathogenesis of depression. Trends Immunol 2006; 27(1):24-31.

23.Barnes P, FitzGerald G, Brown M, Dollery C. Nocturnal asthma and changes in circulating epinephrine, histamine, and cortisol. N Engl J Med 1980; 31; 303:263-7.

24.Sutherland ER. Nocturnal asthma. J Allergy Clin Immunol 2005; 116:1179-86; quiz 1187.

25.Luyster FS, Strollo PJ Jr, Holguin F, Castro M, Dunican EM, Fahy J, Gaston B, Israel E, Jarjour NN, Mauger DT, Moore WC, Wenzel SE. Association Between Insomnia and Asthma Burden in the Severe Asthma Research Program (SARP) III. Chest 2016; 150:1242-1250.

26.de Almondes KM, Marín Agudelo HA, Jiménez-Correa U. Impact of Sleep Deprivation on Emotional Regulation and the Immune System of Healthcare Workers as a Risk Factor for COVID 19: Practical Recommendations From a Task Force of the Latin American Association of Sleep Psychology. Front Psychol 2021; 12:564227.

27.Garcia-Argibay M, Brikell I, Thapar A, Lichtenstein P, Lundström S, Demontis D, Larsson H. Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder and Major Depressive Disorder: Evidence From Multiple Genetically Informed Designs. Biol Psychiatry 2024; 95:444-452.

28.Yorke J, Fleming SL, Shuldham CM. Psychological interventions for adults with asthma. Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25;2006(1):CD002982.

29.Van Lieshout RJ, Macqueen G. Psychological factors in asthma. Allergy Asthma Clin Immunol 2008; 4:12-28.

30.Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention, 2025.
Updated May 2025. Disponível em: www.ginasthma.org

31.Adelroth E, Rosenthal L, Johansson S, Linden M, Venge P. Inflammatory cells and eosinophilic activity in asthmatics investigated by bronchoalveolar lavage. The effects of antiasthmatic treatment with budesonide or terbutaline. Am Rev Respir Dis 1990; 142:91-9.

32.Montefort S, Feather I, Underwood J, Madden J, Porter C, Holgate ST, Howarth PH. The influence of inhaled fluticasone propionate on symptoms, pulmonary physiology and airway inflammation in asthma. Am J.Respir Crit Care Med 1995; 151(suppl):A40.

33.Schimmer BP, Parker KL. – Adrenocorticotrpic Hormone; Adrenocortical Steroids and their Synthetic Analogs; Inhibitors of the Synthesis and Actions of Adrenocortical Hormones. In: Joel G. Hardman and Lee E. Limbird. Goodman & Gilman's - The Pharmacological Basis of Therapeutics. New York: McGraw-Hill; 2001 1649-1677.

34.FDA requires Boxed Warning about serious mental health side effects for asthma and allergy drug montelukast (Singulair); advises restricting use for allergic rhinitis. FDA, 2020. Disponível via www. Arquivo capturado em 28 de abril de 2020. URL: https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-boxed-warning-about-serious-mental-health-side-effects-asthma-and-allergy-drug.

35.Ekhart C, van Hunsel F, Sellick V, de Vries T. Neuropsychiatric reactions with the use of montelukast. BMJ 2022; 376:e067554. doi: 10.1136/bmj-2021-067554. PMID: 35351683.

36.Tran L, Sharrad K, Kopsaftis Z, Stallman HM, Tai A, Spurrier N, Esterman A, Carson-Chahhoud K. Pharmacological interventions for the treatment of psychological distress in patients with asthma: a systematic review and meta-analysis. J Asthma 2021; 58:759-769.

37.Agarwal CD, Palka JM, Gajewski AJ, Khan DA, Brown ES. The efficacy of citalopram or escitalopram in patients with asthma and major depressive disorder. Ann Allergy Asthma Immunol 2024; 132:374-382.

38.Bandelow B, Michaelis S, Wedekind D. Treatment of anxiety disorders. Dialogues Clin Neurosci. 2017; 19:93-107. 

39.Nakafero G, Sanders RD, Nguyen-Van-Tam JS, Myles PR. Association between benzodiazepine use and exacerbations and mortality in patients with asthma: a matched case-control and survival analysis using the United Kingdom Clinical Practice Research Datalink. Pharmacoepidemiol Drug Saf 2015; 24:793-802.

40.Sharrad K, Sandford D, Saini B, et al. Psychological and behavioural disorders. In: Jackson DJ, McDonald VM, Pavord ID, eds. Asthma (ERS Monograph). Sheffield, European Respiratory Society, 2025; pp. 419-431

41.Dowdell EB, Posner MA, Hutchinson MK. Cigarette Smoking and Alcohol Use among Adolescents and Young Adults with Asthma. Nurs Res Pract 2011; 2011:503201.

42.Barker E, Kõlves K, De Leo D. The relationship between asthma and suicidal behaviours: a systematic literature review. Eur Respir J 2015; 46:96-106.

Home

Design by Walter Serralheiro

Próximi: >> Tratamento da Asma - Índice
// -->